sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Gênio

É sempre nela que acabo quando sento ao piano..........


Mudanças






Mudanças bruscas me angustiam;
Mudanças bruscas
e tênues,
me assustam.
Em que momento fiquei cega?

domingo, 4 de abril de 2010

Travessia




"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos". Fernando Pessoa

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Juízo e Preconceito

Essa semana um "juízo de valor" me entristeceu muito.
Juízo relativo ou absoluto. Falso ou verdadeiro. Não interessa.
"Nada é bom ou mau, mas é o pensamento que o faz assim." (Hamlet)
O que ocorre é que "googling" sobre ética x preconceito x juízo acabei por me deparar com o texto abaixo no blog do jornalista Luís Nassif, que achei muitíssimo interessante, e resolvi compartilhar.


23/03/2010 - 07:56
O preconceito no discurso político
Por Marco Nogueira
Marco,

Quanto preconceito!

O autor da matéria nos mostra, claramente, onde existe o tal preconceito e o porquê.

A LINGUAGEM DO PRECONCEITO

Virou moda dizer que “Lula não entende das coisas”. Ou “confundiu isso com aquilo”. É a linguagem do preconceito, adotada até mesmo por jornalistas ilustres e escritores consagrados

Por: Bernardo Kucinski

O sociólogo José Pastore diz que Lula confunde “choque de gestão” com contratação. É que para os conservadores “choque de gestão” é sinônimo de demissão (Foto: Elza Fiúza/ABr)

Um dia encontrei Lula, ainda no Instituto Cidadania, em São Paulo, empolgado com um livro de Câmara Cascudo sobre os hábitos alimentares dos nordestinos. Lula saboreava cada prato mencionado, cada fruta, cada ingrediente. Lembrei-me desse episódio ao ler a coluna recente do João Ubaldo Ribeiro, “De caju em caju”, em que ele goza o presidente por falar do caju, “sem conhecer bem o caju”. Dias antes, Lula havia feito um elogio apaixonado ao caju, no lançamento do Projeto Caju, que procura valorizar o uso da fruta na dieta do brasileiro.

“É uma pena que o presidente Lula não seja nordestino, portanto não conheça bem a farta presença sociocultural do caju naquela remota região do país…”, escreveu João Ubaldo. Alegou que Lula não era nordestino porque tinha vindo ainda pequeno para São Paulo. E em seguida esparramou citações sobre o caju, para mostrar sua própria erudição. Estou falando de João Ubaldo porque, além de escritor notável, ele já foi um grande jornalista.

Outro jornalista ilustre, o querido Mino Carta, escreveu que Lula “confunde” parlamentarismo com presidencialismo. “Seria bom”, disse Mino, “que alguém se dispusesse a explicar ao nosso presidente que no parlamentarismo o partido vencedor das eleições assume a chefia do governo por meio de seu líder…” Essa do Mino me fez lembrar outra ocasião, no Instituto Cidadania, em que Lula defendeu o parlamentarismo.

Parlamentarista convicto, Lula diz que partidos são os instrumentos principais de ação política numa democracia. Pelo mesmo motivo Lula é a favor da lista partidária única e da tese de que o mandato pertence ao partido. Em outubro de 2001, o Instituto Cidadania iniciou uma série de seminários para o Projeto Reforma Política, aos quais Lula fazia questão de assistir do começo ao fim. Desses seminários resultou um livro de 18 ensaios, Reforma Política e Cidadania, organizado por Maria Victória Benevides e Fábio Kerche, prefaciado por Lula e editado pela Fundação Perseu Abramo.

Clichês e malandragem

Se pessoas com a formação de um Mino Carta ou João Ubaldo sucumbiram à linguagem do preconceito, temos mais é que perdoar as dezenas de jornalistas de menos prestígio que também dizem o tempo todo que “Lula não sabe nada disso, nada daquilo”. Acabou virando o que em teoria do jornalismo chamamos de “clichê”. É muito mais fácil escrever usando um clichê porque ele sintetiza idéias com as quais o leitor já está familiarizado, de tanto que foi repetido. O clichê estabelece de imediato uma identidade entre o que o jornalista quer dizer e o desejo do leitor de compreender. Por isso, o clichê do preconceito “Lula não entende” realimenta o próprio preconceito.

Alguns jornalistas sabem que Lula não é nem um pouco ignorante, mas propagam essa tese por malandragem política. Nesse caso, pode-se dizer que é uma postura contrária à ética jornalística, mas não que seja preconceituosa. Aproveitam qualquer exclamação ou uso de linguagem figurada de Lula para dizer que ele é ignorante. “Por que Lula não se informa antes de falar?”,escreveu Ricardo Noblat em seu blog, quando Lula disse que o caso da menina presa junto com homens no Pará “parecia coisa de ficção”. Quando Lula disse, até com originalidade, que ainda faltava à política externa brasileira achar “o ponto G”, William Waack escreveu: “Ficou claro que o presidente brasileiro não sabe o que é o ponto G”.

Outra expressão preconceituosa que pegou é “Lula confunde”. A tal ponto que jornalistas passam a usar essa expressão para fazer seus próprios jogos de palavras. “Lula confunde agitação com trabalho”, escreveu Lucia Hippolito. Empregam o “confunde” para desqualificar uma posição programática do presidente com a qual não concordam. “O presidente confunde choque de gestão com aumento de contratações”, diz o consultor José Pastore, fonte habitual da imprensa conservadora.

Confunde coisa alguma. Os neoliberais querem reduzir o tamanho do Estado, o presidente quer aumentar. Quer contratar mais médicos, professores, biólogos para o Ibama. É uma divergência programática. Carlos Alberto Sardenberg diz que Lula “confundiu” a Vale com uma estatal. “Trata-a como se fosse a Petrobras, empresa que segundo o presidente não pode pensar só em lucro, mas em, digamos, ajudar o Brasil.” Esse caso é curioso porque no parágrafo seguinte o próprio Sardenberg pode ser acusado de confundir as coisas, ao reclamar de a Petrobras contratar a construção de petroleiros no país, apesar de custar mais. Aqui, também, Lula não fez confusão: o presidente acha que tanto a Vale quanto a Petrobras têm de atender interesses nacionais; Sardenberg acha que ambas devem pensar primeiro na remuneração
dos acionistas.

Filosofia da ignorância
A linguagem do preconceito contra Lula sofisticou-se a tal ponto que adquiriu novas dimensões, entre elas a de que Lula teria até problemas de aprendizagem ou de compreensão da realidade. Ora, justamente por ter tido pouca educação formal, Lula só chegou aonde chegou por captar rapidamente novos conhecimentos, além de ter memória de elefante e intuição. Mas, na linguagem do preconceito, “Lula já não consegue mais encadear frases com alguma conseqüência lógica”, como escreveu Paulo Ghiraldelli, apresentado como filósofo na página de comentários importantes do Estadão. Ou, como escreveu Rolf Kunz, jornalista especializado em economia e também professor de filosofia: “Lula não se conforma com o fato de, mesmo sendo presidente,
não entender o que ocorre à sua volta”.

Como nasceu a linguagem do preconceito? As investidas vêm de longe. Mas o predomínio dessa linguagem na crônica política só se deu depois de Lula ter sido eleito presidente, e a partir de falas de políticos do PSDB e dos que hoje se autodenominam Democratas. “O presidente Lula não sabe o que é pacto federativo”, disse Serra, no ano passado. E continuam a falar: “O presidente Lula não sabe distinguir a ordem das prioridades”, escreveu Gilberto de Mello. “O presidente Lula em cinco anos não aprendeu lições básicas de gestão”, escreveu Everardo Maciel na Gazeta Mercantil.

A tese de que Lula “confunde” presidencialismo com parlamentarismo foi enunciada primeiro por Rodrigo Maia, logo depois por César Maia, e só então repetida pelos jornalistas. Um deles, Daniel Piza, dias depois dessas falas, escreveu que “só mesmo Lula, que não sabe a diferença entre presidencialismo e parlamentarismo, pode achar que um governante ter a aprovação da maioria é o mesmo que ser uma democracia no seu sentido exato”.

Preconceito é juízo de valor que se faz sem conhecer os fatos. Em geral é fruto de uma generalização ou de um senso comum rebaixado. O preconceito contra Lula tem pelo menos duas raízes: a visão de classe, de que todo operário é ignorante, e a supervalorização do saber erudito, em detrimento de outras formas de saber, tais como o saber popular ou o que advém da experiência ou do exercício da liderança. Também não se aceita a possibilidade de as pessoas transitarem por formas diferentes de saber.

A isso tudo se soma o outro preconceito, o de que Lula não trabalha. Todo jornalista que cobre o Palácio do Planalto sabe que é mentira, que Lula trabalha de 12 a 14 horas por dia, mas ele é descrito com freqüência por jornalistas como uma pessoa indolente.

Não atino com o sentido dessa mentira, exceto se o objetivo é difamar uma liderança operária, o que é, convenhamos, uma explicação pobre. Talvez as elites, e com elas os jornalistas, não consigam aceitar que o presidente, ao estudar um problema com seus ministros, esteja trabalhando, já que ele é ”incapaz de entender” o tal problema. Ou achem que, ao representar o Estado ou o país, esteja apenas passeando. Afinal, onde já se viu um operário, além do mais ignorante, representar um país?

Fontes: João Ubaldo Ribeiro, O Estado de S. Paulo, 2/9/2007. Blog do Mino Carta, 16/11/2007. Blog do William Waack, 2/12/2007. Texto de Lúcia Hipólito no UOL, 24/07/2007. José Pastore, artigo no Estadão, 11/12/2007. Carlos Alberto Sardenberg, “De bronca com o capital”, Estadão, 10/12/2007. Filósofo Paulo Ghiraldelli, Estadão, 29/8/2007. Rolf Kunz, “Lula, o viajante do palanque”, Estadão, 29/11/2007. José Serra, em Folha On Line, 1º/8/2006, em reportagem de Raimundo de Oliveira. Gilberto de Mello, escritor e membro do Instituto Brasileiro de Filosofia, no Estadão de 2/8/2007, reproduzido no site do PSDB. Everardo Maciel, na Gazeta Mercantil de 4/10/2007. Rodrigo Maia, em declaração à Rádio do Moreno, 6/11/2007, 17h20. César Maia em seu blog, 12/11/2007. E Daniel Pizza em texto do Estadão de 2/12/2007.

Bernardo Kucinski é professor titular do Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA/USP. Foi produtor e locutor no serviço brasileiro da BBC de Londres e assistente de direção na televisão BBC. É autor de vários livros sobre jornalismo.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Gosto das coisas que o Dr. Roberto escreve. Esse texto estava no site uol hoje. Sobre medo....


Roberto Shinyashiki
Dicas para seu desenvolvimento humano


Bicho-papão existe?

Lógico que não, mas tem muita gente que morria de medo dele quando era criança. Infelizmente, muitas pessoas não avançam na vida por causa da ansiedade e dos medos imaginários. Resumindo: deixam de viver com medo do bicho-papão que pega gente grande.

MEDO - "São as vozes na sua cabeça, dizendo para você que as coisas não vão dar certo" O medo imaginário envolve a pessoa e a convida a parar. A ansiedade faz que ela perca o foco e comece a andar descontroladamente em círculos, sem chegar a lugar nenhum.

Imagine o que aconteceria se você mergulhasse em um rio com o objetivo de alcançar a outra margem e, na metade do percurso, desse de cara com os olhos esbugalhados de um jacaré vindo na direção oposta. O que faria?

Suas braçadas, antes provavelmente fortes e confiantes, seriam interrompidas de repente, assim como sua respiração. No meio do rio, seus olhos encontrariam os do jacaré e ficariam assim, por segundos intermináveis, à espera de um instante de distração do inimigo.

Nada o convenceria a seguir em frente enquanto aquele monstro de dentes pontiagudos permanecesse ali. Assim é o medo. Ele nos convida a parar e até mesmo voltar atrás. Mas de onde vem esse medo?

São as vozes na sua cabeça, dizendo para você que as coisas não vão dar certo.

Muitos familiares e professores vivem repetindo para a criança que as coisas são difíceis e, indiretamente, que ela não vai conseguir realizar seus desejos. Quando essa criança cresce e se torna um adulto, essas mensagens vão para seu inconsciente e continuam a pressioná-la. A pessoa não tem consciência dessas vozes, mas elas ficam criando fantasmas no caminho de seus projetos.

Esse jacaré que você pode estar vendo nada mais é que um pedaço de tronco ligeiramente apodrecido pelo contato prolongado com a água. O medo imaginário é apenas um tronco parecido com um jacaré. Por isso mesmo, você não deve dar-lhe o poder de fazê-lo desistir de seus sonhos.

Quando os jacarés aparecerem em seu caminho, resista à tentação de desistir da sua travessia. Olhe bem para eles e verá que são troncos velhos e inofensivos, incapazes de fazer estrago em sua vida.

Então, você me pergunta: “E a ansiedade, Roberto?”.

A ansiedade é uma agitação provocada pelo medo, que faz a pessoa agir impulsivamente, sem organização e disciplina. Uma pessoa ansiosa costuma lidar com as coisas de maneira precipitada, movimentando-se freneticamente quando deveria manter a calma.

Os filmes de faroeste de antigamente com frequência tinham um episódio no qual um dos personagens, mocinho ou bandido, entrava em um trecho de areia movediça. O bandido se debatia desesperadamente e acabava morrendo. O mocinho, quando era jogado na areia movediça, parava uns minutos para pensar, encontrava uma solução objetiva e escapava.

Ao cair na areia movediça, o pior erro da vítima é o desespero. Quanto mais ela se debater, mais seu corpo afundará. O segredo é controlar a ansiedade e se movimentar o mínimo possível, até que encontre a saída.

Se um trecho de areia movediça aparecer durante sua travessia do mangue, lembre-se de manter a calma e contar até dez. Tenha claro o seu objetivo e mantenha a sua estratégia, que os resultados virão no momento certo. Nos momentos de pressão, precisamos manter a calma e a determinação.

O medo e a ansiedade são os grandes inimigos da transformação. Causam estagnação ou desvios perigosos e, de uma forma ou de outra, impedem o fluxo natural da vida, afastando você da sua capacidade de crescimento pessoal.

Deadline

domingo, 24 de janeiro de 2010

Considerações sobre a Ortognática - Parte I


Meu pai costumava recitar uma série de ditados antigos quando o assunto era a insatisfação pessoal, em especial com a aparência....."bonito para o sapo é a sapa"......."quem ama o feio bonito lhe parece"...."....a beleza está nos olhos de quem vê..." e outros mais. Insatisfação comum na adolescência. Quando tomamos consciência do nosso lugar no mundo. O nosso corpo, e especialmente o rosto são, ambos, objetos de julgamento pela grande maioria das pessoas. E isso é reflexo do que é aprendido na infância.

Meus pais não tinham o hábito de sentar na frente da televisão e ficar julgando "fulano" porque era gordo ou magro demais, "ciclano" porque tinha nariz grande, cara torta, tez preta, branca, amarela, ou outro adjetivo qualquer. Nem sequer as pessoas que faziam parte do nosso círculo de convivas eram julgadas pela aparência. Daí deve vir a minha dificuldade de julgar. A grande insatisfação chega quando outros obrigam você a enxergar seus "defeitos". Defeitos aqui entendidos como qualquer característica que faz com que você fuja a média ou ao que é considerado "bonito", "correto", "bom" pela sociedade.

A Roseli e a Margarida foram as minhas primeiras amiguinhas de recreio no Instituto Auxiliadora. A primeira, filha de funcionária, em um colégio de freiras, particular e caro. A Margarida andava com dificuldades, com o auxílio de aparelhos nas duas pernas, e tinha algum problema - "de nascença" costumava dizer minha mãe, que deixou seu rosto com uma forma de pêra. Seu desempenho era fraco e muito provavelmente tinha algum retardo mesmo. Na época eu me recordo que me incomodava ver aquelas crianças saindo em disparada escada abaixo e ela lá, descendo degrau por degrau, vencendo suas dificuldades. Uma vez a freira pediu para que eu a acompanhasse. Foi o meu segundo exercício de paciência. Do primeiro falo em outra oportunidade. Acho que ela sabia que eu iria levar isso para a vida toda. E que precisaria muito dela. A paciência! Quando Margarida faltava, o que era comum, eu corria como todas e ia para o tanque de areia. Era o brinquedo do qual eu mais gostava.

Minha mãe sempre tratou de fazer com que déssemos valor para as coisas que tínhamos, mas não nos enchia de coisas em excesso. A minha lancheira era igual a da Roseli. De plástico... com aquele botãozinho duro....difícil de abrir para duas mãozinhas tão pequenas. Diferente da lancheira de todas as outras meninas. Não que ela não pudesse comprar ...e um dia, de tanto que a atormentamos comprou a mais cara. Era linda, cor de rosa, tinha o desenho de uma menina com uma roupa de astronauta e escrito "A Selenita" e até garrafinha térmica. Adorava a minha lancheira, mas nunca a usei na Escola. Tinha vergonha.

Meu pai me explicou o que era selenita!! Habitante da lua! Meus pais morreram. Foram felizes e bem sucedidos. Ele bem mais otimista do que ela. Ambos muito positivos, em relação à vida e ao ser humano. E, independentemente de qualquer dificuldade, eles sempre nos deram muito carinho, muito afeto. Isso fez toda a diferença em nossas vidas e no modo como nos relacionamos com todos os seres vivos!! Paciência e amor.

A ortognática entrou na minha vida tarde. Depois de anos de aparelho não usado. E de um amigo e sócio do meu pai, cuja irmã tinha operado, que disse: é cirúrgico. Ele não era ortodontista (sic!). Nessa época eu já tinha uns 19/20 anos. Mas a vida foi tomando seu próprio curso e "consertar" o que para a grande maioria é estético, mas quem tem o defeito sabe que é funcional antes de qualquer coisa, foi ficando cada vez mais longe. 26 anos depois eu operei. Depois de 3 anos de aparelho e de uma legião de pessoas que diziam que era bobagem e de outras "trocentas" que faziam troça, pelas costas ou na cara mesmo. Minha oclusão ainda não está perfeita, mas minha respiração melhorou. Quase 6 meses depois não posso dizer que estou 100%. Ainda tem muito que mudar. Mais um ano de aparelho e torcer para que no fim de tudo, funcionalmente fique perfeito! Já que esteticamente, é uma questão de gosto mesmo. Se você não faz parte da maioria, vai agradar a quem tiver que agradar. No "The End" de cada filme que compõe a vida da gente, o que importa mesmo é o respeito às diferenças e a liberdade de escolha que cada um tem para fazer o que achar melhor para ser feliz! Sem ferir o outro! Amando o outro!